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EUA buscam manter acordo e evitar escalada de conflito em Gaza, diante de ameaça do Irã e aliados contra Israel.

O cenário de tensão no Oriente Médio preocupa autoridades dos Estados Unidos

Em meio ao conflito em Gaza, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, destacou a importância de evitar provocações que possam intensificar a situação. “Estamos trabalhando para garantir que não aconteça uma escalada, que não aconteçam provocações, que não aconteçam ações que de alguma forma possam nos afastar de levar este acordo até o fim, ou que aconteça uma escalada do conflito para outros lugares”, afirmou Blinken.

Além de pôr fim ao conflito em Gaza, os Estados Unidos esperam que um cessar-fogo ajude a evitar uma conflagração regional. O temor de um ataque do Irã e seus aliados contra Israel elevou a preocupação com a possibilidade de um cenário mais amplo de confronto.

A tensão entre Israel e Irã aumentou após acusações mútuas de assassinatos de líderes militares. A República Islâmica ameaçou Israel depois de atribuir a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, a ações israelenses. Além disso, a morte de um líder militar do Hezbollah perto de Beirute, em um ataque reivindicado por Israel, também agravou as tensões na região.

‘Ainda é possível’, diz Biden

Em busca de uma solução, os Estados Unidos apresentaram uma nova proposta de acordo em Doha. No entanto, o Hamas rejeitou os termos, alegando que são favoráveis a Israel e não atendem às suas demandas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu por pressão direta sobre o Hamas em busca de um acordo. Netanyahu, que declarou a intenção de continuar a guerra até a destruição do movimento islamista palestino, criticou a recusa do Hamas em negociar.

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