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Nota conjunta de países pede transparência nas eleições venezuelanas
A nota também pede a divulgação das atas eleitorais.
“Consequentemente, solicitamos a publicação imediata de todos os registros originais e a verificação imparcial e independente destes resultados, de preferência por uma entidade internacional, para garantir o respeito pela vontade do povo venezuelano expressa nas urnas. Qualquer atraso neste acontecimento põe em causa os resultados publicados oficialmente em 2 de agosto de 2024.”
O momento exige um diálogo amplo, inclusivo e de boa-fé para facilitar um acordo político que promova a reconciliação nacional, a paz, a segurança pública e a democracia na Venezuela.
Lista de países inclui Estados Unidos e União Europeia.
Assinam ainda: Argentina, Canadá, Chile, República Checa, Costa Rica, Equador, Espanha, El Salvador, Guatemala, Guiana, Itália, Marrocos, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Grã-Bretanha, Irlanda do Norte, Suriname, Portugal e Uruguai.
Brasil, México e Colômbia ficam de fora.
Os três países tentavam uma saída pacífica para o impasse vivido pela Venezuela. No início do mês, os três países divulgaram uma carta conjunta paralela, na qual afirmavam que “soberania popular deve ser respeitada mediante verificação imparcial” dos resultados das urnas.
Leia a declaração conjunta na íntegra
“Os países abaixo assinados, reunidos em Santo Domingo de Guzmán, fazem um apelo firme ao bom senso e à sanidade na Venezuela. Neste momento crucial para a Venezuela e a região, todos os atores sociais e políticos devem exercer a máxima contenção nas suas ações públicas.