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Atividade econômica no Brasil apresenta aumento de 1,1% no segundo trimestre, aponta Banco Central em novo relatório divulgado.

A atividade econômica no Brasil apresentou um crescimento no segundo trimestre deste ano, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) registrou um aumento de 1,1% de abril a junho em comparação com o trimestre anterior, ajustado para o período. Em relação ao mesmo período de 2023, a alta foi de 2,8%, sem ajuste sazonal.

No mês de junho, o IBC-Br teve um aumento de 1,4% em relação a maio, alcançando 152,09 pontos, de acordo com os dados dessazonalizados. Comparado a junho de 2023, houve um crescimento de 3,2%, também sem ajuste sazonal. No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 2,1%, e em 12 meses, registrou um aumento de 1,6%.

O IBC-Br é uma ferramenta importante para avaliar a evolução da atividade econômica do país e auxilia o Banco Central na tomada de decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 10,5% ao ano, estabelecida pelo Copom do BC. O índice leva em consideração informações sobre diferentes setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

A Selic é fundamental nas transações de títulos públicos e serve como referência para as demais taxas de juros da economia, sendo um dos principais instrumentos do BC para controlar a inflação. As decisões do Copom em relação à Selic afetam diretamente a demanda e os preços, pois juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, impactando na inflação e no crescimento econômico.

O IBC-Br, divulgado mensalmente, possui uma metodologia distinta do PIB, que é o indicador oficial da economia brasileira medido pelo IBGE. Embora contribua para a formulação da política monetária do país, o IBC-Br não é exatamente um prévia do PIB. As projeções para o PIB oficial do segundo trimestre serão divulgadas pelo IBGE no dia 3 de setembro.

Em 2023, a economia brasileira surpreendeu, crescendo 2,9% e totalizando um valor de R$ 10,9 trilhões. No ano anterior, o crescimento havia sido de 3%. A expectativa agora está voltada para os próximos resultados econômicos, com a perspectiva de continuidade do crescimento e da estabilidade.

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