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Proposta do MGI ao INSS na tentativa de encerrar a greve não agrada servidores, que rejeitam propostas de reajuste salarial.




Proposta do MGI aos servidores do INSS

O MGI faz nova proposta aos servidores do INSS

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentou uma nova proposta aos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o intuito de encerrar a greve que teve início em julho deste ano.

O acordo com os servidores ainda está em processo de negociação, mas o MGI está otimista em fechar o acordo ainda nesta sexta-feira, para que o reajuste seja incluído no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) e entre em vigor a partir de janeiro do próximo ano. No entanto, a categoria não recebeu de forma positiva o que foi apresentado.

Dados do INSS revelam que a paralisação dos funcionários impactou negativamente o reconhecimento inicial dos direitos dos segurados, resultando em um aumento de 11,27% na fila de pedidos desde o início da greve, totalizando 1,5 milhão de pedidos em todo o país.

O que o governo propôs

O MGI fez duas propostas aos servidores do INSS, visando atender as principais demandas da categoria: reajuste salarial e reorganização da carreira. No entanto, os funcionários alegam que não houve avanços significativos, especialmente no que diz respeito à valorização do cargo de técnico do seguro social.

Os servidores pleiteiam a manutenção do acordo firmado em 2022, um reajuste salarial de 33% para compensar as perdas dos anos anteriores e a garantia de que o cargo de técnico do seguro social seja considerado uma carreira de Estado, como estabelecido no governo de Dilma Rousseff.

As propostas incluem a incorporação da Gratificação de Atividade Executiva (GAE) ao Vencimento Básico (VB) e reajustes que variam conforme a classe e o nível na carreira. Os servidores da ativa, aposentados e pensionistas também seriam contemplados, com os reajustes programados para janeiro de 2025 e abril de 2026.

Opiniões dos representantes dos servidores

Thaize Antunes, diretora da Fenasps, criticou as propostas, afirmando que o governo se recusa a discutir a questão da carreira e apenas apresenta propostas de reajuste salarial. Já o SINSSP-BR ressaltou que ambas as propostas têm falhas e que o governo não está negociando de forma efetiva com os servidores.



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