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Escândalo: Candidato à Prefeitura de São Paulo omite empresa e reduz valor de patrimônio em R$ 22 milhões
O candidato Pablo Marçal, do partido PRTB, que concorre à Prefeitura de São Paulo, está envolvido em um escândalo após omitir uma empresa e reduzir em pelo menos R$ 22 milhões o valor de seu patrimônio em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. A declaração feita ao TSE indica que ele omitiu pelo menos uma empresa e declarou outras duas por valores abaixo dos registrados na Receita Federal.
Em entrevista exclusiva à colunista do UOL, Raquel Landim, Marçal admitiu o erro e afirmou que sua equipe de advogados está preparando a revisão dos números para o TSE. Ele justificou o ocorrido como um “erro de digitação” e ressaltou que ainda está dentro do período legal para realizar retificações.
Divergências nos valores declarados
Marçal controla diversas empresas que não constam da lista entregue ao TSE, somando um total de R$ 22,22 milhões em omissões. A Marçal Participações e a Marçal Holding tiveram seus valores declarados abaixo do informado à Receita Federal, resultando em uma diferença significativa no patrimônio total do candidato.
Omissão pode configurar crime eleitoral
A omissão de bens no registro ao TSE configura o crime de declaração falsa, previsto no Código Eleitoral. Especialistas em Direito Eleitoral apontam que as omissões de Marçal podem configurar falsidade ideológica, o que pode resultar em punições severas no âmbito eleitoral.
Permaneceremos atentos às próximas atualizações sobre este caso e suas possíveis consequências jurídicas para o candidato Pablo Marçal.