Oito países europeus notificam 69 casos de febre do Nilo Ocidental e oito mortes no continente em 2021
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Os casos foram notificados principalmente na Grécia, com 31 registros, seguida pela Itália com 25, Espanha com 5, Áustria com 2, Hungria com 2, Sérvia com 2, França com 1 e Romênia com 1. As mortes ocorreram na Grécia (5), Itália (2) e Espanha (1), chamando a atenção para a gravidade da situação em alguns países europeus.
Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, o número total de casos está dentro do esperado para este ano, mas a incidência na Grécia e Espanha é superior aos anos anteriores. Os indicadores clínicos e de gravidade são semelhantes aos anos anteriores, indicando que a situação não foge do padrão histórico da doença na região.
A febre do Nilo Ocidental é transmitida pela picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex, que têm aves silvestres como hospedeiros naturais. Além disso, a doença pode infectar humanos, equinos, primatas e outros mamíferos, com o homem e os equinos sendo considerados hospedeiros terminais.
Com a presença de condições climáticas favoráveis à disseminação da doença, novos casos de febre do Nilo Ocidental em humanos são esperados nas próximas semanas e meses. A população que vive ou frequenta áreas rurais e silvestres, onde o mosquito infectado está presente, está mais suscetível à infecção.
A febre do Nilo Ocidental pode se apresentar de forma assintomática ou com sintomas leves, como febre passageira, até casos mais graves que afetam o sistema nervoso central ou periférico. Medidas de prevenção, como o uso de repelentes e a eliminação de criadouros de mosquitos, são essenciais para evitar a propagação da doença.