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Testes do sistema de alerta da Defesa Civil provam eficácia em prevenir desastres climáticos em diversas cidades brasileiras

No último sábado (10), o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), em Brasília, foi palco dos primeiros testes do sistema de alerta contra desastres, conhecido como Defesa Civil Alerta. Durante a demonstração, onze mensagens foram transmitidas a cada cinco minutos para diversas cidades espalhadas por sete estados do país.

A primeira mensagem enviada durante os testes foi destinada à cidade de Muçum, no Rio Grande do Sul, com o texto “Alerta de emergência: extremo – Defesa Civil: Demonstração do novo sistema de alerta de emergência em Muçum/RS. Mais informações, consulte o site Defesa Civil Alerta”.

Além de Muçum, outras cidades como Roca Sales (RS), Blumenau (SC), Gaspar (SC), Morretes (PR), União da Vitória (PR), São Sebastião (SP), Angra dos Reis (RJ), Petrópolis (RJ), Indianópolis (MG) e Cachoeiro do Itapemirim (ES) também participaram dos testes.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, enfatizou que a ferramenta trará maior dinamismo à atuação do poder público e ajudará a preparar a sociedade para lidar com situações de risco. Os testes continuarão sendo realizados ao longo dos próximos 30 dias, até que todos os municípios brasileiros estejam preparados e habilitados a utilizar o sistema de alerta.

As mensagens de alerta serão classificadas como extremas, para situações de urgência imediata, e severas, para urgências esperadas. Elas informarão sobre desastres naturais ou provocados pelo homem, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade), e oferecerão orientações para que a população saiba como se proteger.

A população receberá os alertas automaticamente em seus celulares, independentemente de cadastro, por meio de tecnologia 4G ou 5G. As mensagens aparecerão na tela do aparelho, mesmo se estiver no modo silencioso, e irão sobrepor qualquer conteúdo em uso.

Segundo o ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, essa nova ferramenta será complementar a outras ações necessárias, como a elaboração de planos de contingência e o treinamento da população para situações de emergência. A ideia é garantir que a população saiba como agir em caso de desastres e evacuações, além de garantir a segurança do patrimônio e das vidas das pessoas.

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