Jornalista: Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo, tem adotado uma postura controversa em sua campanha eleitoral, utilizando táticas questionáveis para tentar conquistar votos. Em recentes declarações, ele insinuou a presença de ‘cheiradores de cocaína’ em suas críticas aos adversários Guilherme Boulos e Ricardo Nunes.
Essa estratégia adotada por Marçal levanta debates sobre a ética na política e a qualidade do debate eleitoral. O colunista do UOL, Josias de Souza, chamou a atenção para a falta de elevação no nível da campanha, ressaltando que o candidato está buscando desqualificar seus oponentes em vez de apresentar propostas e projetos para a cidade.
Além disso, a escolha de Antonia de Jesus como vice na chapa de Marçal indica uma tentativa de atrair eleitores alinhados com a base bolsonarista. A presença do ex-presidente Jair Bolsonaro na convenção do MDB, que formalizou o apoio a Ricardo Nunes, demonstra a polarização política presente nas eleições municipais.
As críticas de Marçal à figura feminina durante a pré-campanha, incluindo ataques misóginos a Tabata Amaral, revelam uma postura questionável e oportunista por parte do candidato. A escolha da candidata para vice parece ser baseada em critérios eleitoreiros, visando conquistar votos de mulheres, negros, nordestinos e eleitores religiosos, em uma clara tentativa de ampliar sua base eleitoral.
Em meio a essas polêmicas, a postura de Marçal vem sendo duramente criticada, sendo classificada como politicagem barata e desqualificada. Josias de Souza ressaltou que a falta de propostas sólidas e a tentativa de atrair um eleitorado específico, através de declarações controversas, mostram a fragilidade do candidato e a ausência de um debate político construtivo na campanha eleitoral em São Paulo.