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Fiocruz lança 56 projetos de saúde em favelas do Rio de Janeiro, beneficiando mais de 385 mil pessoas em ações integradas.




Fiocruz lança 56 novos projetos de saúde integral em favelas do Rio de Janeiro

Fiocruz lança 56 novos projetos de saúde integral em favelas do Rio de Janeiro

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu início a 56 novos projetos de saúde integral em favelas do Rio de Janeiro nesta primeira semana de agosto. Essas iniciativas, desenvolvidas em parceria com instituições da sociedade civil, ampliam o plano lançado em 2021, que já beneficiou cerca de 385 mil pessoas em 33 cidades do estado com um investimento total de R$ 22,2 milhões.

No último dia 2, representantes das organizações selecionadas pela chamada pública participaram de um evento onde receberam orientações sobre cronogramas e processos para a execução dos projetos, além de interagirem em painéis sobre a colaboração das instituições parceiras.

Entre as ações previstas nos próximos meses estão treinamentos profissionais em saúde, projetos voltados para a saúde mental, promoção da agroecologia, comunicação e informação com foco em arte e cultura, além da produção de diagnósticos sociais das políticas e serviços de saúde nas favelas abrangidas pelo plano.

O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, ressaltou a importância do diálogo estreito com os territórios para a sustentabilidade das ações e a construção de um sistema de saúde com participação social. Segundo ele, as comunidades envolvidas não são apenas beneficiárias, mas verdadeiras parceiras no desenvolvimento de estratégias eficazes adaptadas às suas necessidades.

As iniciativas de saúde integral nas favelas contarão com um investimento de R$ 5,6 milhões, sendo que 55% das propostas foram desenvolvidas por organizações que não participaram do primeiro edital do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro em 2021.

O coordenador-executivo do Plano Integrado de Saúde nas Favelas RJ, Richarlls Martins, destacou que a entrada de novas instituições fortalecerá a descentralização das ações, permitindo uma avaliação mais substanciada do impacto das medidas. Ele enfatizou a importância da participação da sociedade civil no planejamento de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades na saúde e em outras áreas.

A Fiocruz ressalta que haverá um aumento nas atividades em algumas cidades do estado, como Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, Mesquita, Itaguaí e Belford Roxo. Além disso, está prevista uma estratégia específica para a elaboração de um Plano Integrado de Saúde na Favela da Rocinha, visando mapear ações de vigilância popular em saúde e subsidiar a coordenação entre a gestão pública de saúde e a sociedade civil.

Essa iniciativa da Fiocruz reforça o compromisso da instituição com a promoção da saúde em comunidades vulneráveis e a importância da colaboração de todos os setores da sociedade para a melhoria do acesso aos serviços de saúde e bem-estar.


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