Aumento de casos de Febre do Oropouche preocupa autoridades de saúde em São Paulo. Região do Vale do Ribeira é afetada.
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Os pacientes de Cajati, onde a maioria dos casos foi detectada, parecem ter contraído a doença em áreas rurais próximas a plantações de bananas, sem histórico de viagens recentes para outras localidades. Os testes realizados em abril deste ano revelaram que três mulheres e um homem, com idades entre 36 e 54 anos, estavam infectados. Após testes de RT-PCR no Instituto Adolfo Lutz, o diagnóstico de Febre do Oropouche foi confirmado.
A Febre do Oropouche é transmitida principalmente pelo mosquito maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o mosquito pode transmitir o vírus ao picar uma pessoa saudável. O vírus, identificado pela primeira vez no país em 1960, é mais comum na região Amazônica, sendo encontrado em animais como bichos-preguiça, aves silvestres e roedores.
Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue, incluindo dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, além de tontura, dor atrás dos olhos e calafrios. Não há vacina disponível, sendo a prevenção feita principalmente com o uso de repelentes. O tratamento recomendado é repouso e ingestão de líquidos.
Com a confirmação dos novos casos, as autoridades de saúde em São Paulo estão alertas para conter a disseminação da doença e monitorar possíveis novas infecções na região. Medidas de prevenção e controle estão sendo reforçadas para garantir a segurança da população local e evitar a propagação do vírus.