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Venezuela: Maduro pede desculpas por veto a observadores internacionais em eleições presidenciais.






Presidente da Venezuela pede desculpas por veto a observadores internacionais

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu desculpas neste sábado (27) pelo veto ao grupo de ex-presidentes, congressistas e ex-parlamentares que foram impedidos de entrar no país para observar as eleições presidenciais de domingo após serem convidados pela oposição.

“Peço desculpas porque na Espanha, no México, no Panamá ficaram irritados com a Venezuela porque devolvemos essa gente. Peço desculpas por ter mandado de volta [Vicente] Fox para o México, Mireya Moscoso para o Panamá, as pessoas estavam muito bravas no Panamá e na Espanha”, disse Maduro em um encontro com observadores internacionais convidados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Autoridades venezuelanas impediram na sexta-feira a entrada de vários ex-governantes, deputados e ex-parlamentares que planejavam observar as eleições nas quais Maduro tem como principal rival o diplomata Edmundo González Urrutia, de 74 anos, que representa na cédula eleitoral a líder María Corina Machado, inabilitada.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, surpreendeu ao pedir desculpas publicamente pelo veto imposto a um grupo de observadores internacionais que foram convidados pela oposição para acompanhar as eleições presidenciais que aconteceram no último domingo. Em um encontro com observadores convidados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro admitiu que a decisão de impedir a entrada de ex-presidentes, congressistas e ex-parlamentares nos causou problemas diplomáticos com países como Espanha, México e Panamá.

A controvérsia começou quando autoridades venezuelanas barraram a entrada de diversas personalidades que pretendiam observar o processo eleitoral. Entre os impedidos estavam ex-governantes, deputados e ex-parlamentares. Essa medida gerou críticas tanto dentro quanto fora do país, especialmente por se tratar de uma eleição na qual Maduro enfrentava como principal rival Edmundo González Urrutia, representante de María Corina Machado, que foi inabilitada de concorrer.

A atitude de Maduro ao admitir o erro e pedir desculpas pode representar uma tentativa de amenizar as tensões políticas e diplomáticas causadas pela situação. Apesar disso, a polêmica em torno do veto aos observadores internacionais continua a ecoar, levantando questionamentos sobre a transparência do processo eleitoral na Venezuela e suas implicações para a comunidade internacional.


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