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Votação para presidente na Venezuela se aproxima e Maduro convoca embaixadores para reunião com tom de campanha eleitoral.





A tensão pré-eleitoral na Venezuela com as declarações de Nicolás Maduro

A poucas horas do início da votação para presidente na Venezuela, que se iniciará às 7h (6h locais) deste domingo (28), o ditador Nicolás Maduro convocou às pressas os embaixadores em Caracas para uma reunião que mais parecia um ato de campanha.

Maduro, há 11 anos no poder, tem dito que, se não for reeleito, o país viverá um verdadeiro banho de sangue. Por essa frase, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou preocupação. O petista afirmou na ocasião ter ficado assustado com as declarações.

No evento com os embaixadores em Caracas, Maduro fez diversas declarações polêmicas, incluindo acusações de que líderes anteriores eram marionetes dos Estados Unidos e alegações de que correntes fascistas da América Latina nasceram na Venezuela.

O ditador também listou uma série de líderes que ele considera como parte dessas correntes, incluindo o ex-presidente Bolsonaro e o presidente da Argentina, Javier Milei. Maduro ainda fez referência a tentativas de invasão da Venezuela pela fronteira com o Brasil, em um claro embate com o governo brasileiro.

A tensão pré-eleitoral na Venezuela aumentou com as declarações de Maduro, que se considera invencível e faz referência a um “pacto secreto dos livros celestiais” que determinaria o futuro do país. A oposição representada por Edmundo González e María Corina Machado é vista como uma ameaça real ao regime chavista.

Neste domingo, o país terá uma das eleições mais importantes da era chavista, e o resultado pode definir os rumos políticos e sociais da Venezuela. A incerteza paira sobre o cenário político do país, e a comunidade internacional está atenta aos desdobramentos dessa eleição crucial.


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