
O governo britânico deporta 46 pessoas para o Vietnã e o Timor Leste
No dia 25 de novembro, o governo trabalhista do Reino Unido anunciou a deportação de 46 pessoas para o Vietnã e o Timor Leste. Essa ação ocorreu após o primeiro-ministro Keir Starmer suspender o projeto da gestão anterior, liderada pelo conservador Rishi Sunak, que planejava enviar imigrantes para Ruanda, na África.
A ministra do Interior, Yvette Cooper, revelou que a estrutura planejada para o projeto anterior seria utilizada para expulsar indivíduos em situação ilegal na Grã-Bretanha.
De acordo com as autoridades, o grupo deportado incluía “criminosos estrangeiros e infratores de imigração” condenados no Reino Unido. O avião que decolou no dia 24 de novembro foi o primeiro a sair do Reino Unido com deportados para o Timor-Leste, enquanto para o Vietnã essa ação não ocorria desde 2022.
Yvette Cooper afirmou: “O voo demonstra que o governo está tomando ações rápidas e decisivas para tornar nossas fronteiras seguras e devolver os que não têm direito de estar aqui aos seus países de origem.”
Em resposta a um caso de contrabando de imigrantes vietnamitas em 2020, o governo britânico iniciou essa operação de deportação. Um grupo de contrabandistas foi condenado por tentar esconder os imigrantes em uma van.
Rejeição ao projeto de Ruanda e críticas aos custos
Logo após assumir o cargo, Keir Starmer declarou que o esquema de deportações para Ruanda estava encerrado e que não seria implementado. Durante sua campanha, o primeiro-ministro já havia manifestado sua intenção em não seguir com o plano.
No mês de abril, o Parlamento britânico aprovou uma lei que permitia o envio de migrantes para Ruanda. No entanto, o custo estimado em £700 milhões ao contribuinte britânico levantou críticas, especialmente da ministra Yvette Cooper.