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Dois policiais da Rota se tornam réus por homicídio e obstrução de provas em operação na Baixada Santista: cabo e capitão acusados.




Novos policiais militares da Rota se tornam réus por homicídio e obstrução de provas

Novos policiais militares da Rota se tornam réus por homicídio e obstrução de provas

A Justiça de São Paulo tornou réus mais dois policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) por homicídio qualificado e obstrução de provas em uma das 28 mortes cometidas por PMs durante a Operação Escudo, no ano passado, na Baixada Santista.

Ao todo, seis PMs da Rota estão réus acusados de praticarem homicídio durante a ação. Desta vez, o cabo Ivan Pereira da Silva e o capitão Marcos Correa de Moraes Verardino, que, além de ser o primeiro oficial denunciado, se tratava do coordenador operacional da Operação Escudo, segundo a acusação.

A denúncia

  • A denúncia foi apresentada pelos promotores do Gaesp (Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial) em 15 de julho de 2024. O juiz Thomaz Correa Farqui, da 3ª Vara Criminal do Foro de Guarujá, recebeu a denúncia e tornou os PMs réus em 16 de julho.
  • O capitão Verardino e o cabo Silva foram suspensos, pela determinação judicial, do exercício de suas funções públicas de policial militar. A reportagem pediu à assessoria de imprensa da SSP (Secretaria da Segurança Pública) entrevistas com os dois PMs, mas o pedido não foi atendido. A pasta informou não comentar decisões judiciais.
  • Outros dois PMs que da Rota, que estavam na mesma guarnição, não foram denunciados porque, segundo o MP, em nenhum momento participaram dos crimes imputados.


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