DestaqueUOL

Serviço Secreto admitiu recusa de recursos para segurança de Trump antes do ataque em comício na Pensilvânia






Serviço Secreto Admite Recusa de Recursos para Segurança de Trump

Serviço Secreto Admite Recusa de Recursos para Segurança de Trump

O Serviço Secreto admitiu neste sábado (20) que recusou pedidos de recursos adicionais feitos pela equipe de segurança do ex-presidente Donald Trump nos dois anos que antecederam a tentativa de assassinato sofrida por ele na semana passada. Em declarações anteriores, a agência negou que tais pedidos tivessem sido rejeitados.

Quase imediatamente após um atirador disparar contra Trump do telhado de um depósito próximo do palco do qual o ex-presidente discursava em Butler, na Pensilvânia, o Serviço Secreto enfrentou acusações de republicanos e autoridades policiais anônimas de que havia recusado pedidos de agentes adicionais para garantir a segurança nos comícios de Trump.

Alejandro Mayorkas, secretário do Departamento de Segurança Interna, que supervisiona o Serviço Secreto, disse na segunda-feira (15) que a acusação de que ele emitiu as negativas era “uma declaração infundada, irresponsável e inequivocamente falsa.” Já neste sábado, Guglielmi reconheceu que o Serviço Secreto recusou alguns pedidos de recursos federais adicionais para a equipe de Trump.

Em comunicado enviado ao The New York Times, Guglielmi enfatizou que a agência federal trabalha em um “ambiente de ameaça dinâmica” e que, nos casos em que o Serviço Secreto não pôde fornecer recursos adicionais, eles complementaram a segurança dos comícios de Trump com integrantes de forças de segurança estadual ou local, ou alteraram seus planos de segurança para reduzir a exposição de Trump.

Guglielmi disse que a agência federal é limitada na quantidade de recursos disponíveis para eventos. Autoridades do Serviço Secreto reclamam há anos que a agência está sobrecarregada, especialmente durante o período, quando deve proteger o presidente atual, vários candidatos e convenções políticas.

O atirador conseguiu circular livremente fora do perímetro antes de assumir sua posição no telhado, mesmo que os policiais locais o tenham notado agindo de forma suspeita e notificado outras autoridades.

Além de ferir Trump, o atirador, posteriormente identificado como Thomas Matthew Crooks, 20, de Bethel Park, na Pensilvânia, matou um participante do comício e feriu outros dois. Um atirador do Serviço Secreto então matou Crooks. Mayorkas chamou o incidente de falha na segurança na semana passada, e o presidente Joe Biden pediu uma revisão independente dos procedimentos de segurança antes e depois do tiroteio.

Vários republicanos pediram a renúncia de Cheatle. Durante o discurso de Trump na convenção, ele elogiou os esforços dos agentes que correram em seu auxílio e o levaram em segurança na ocasião do atentado.

Um porta-voz da campanha de Trump se recusou a comentar as novas revelações, apontando apenas uma postagem de Trump no Truth Social após a tentativa de assassinato, na qual o ex-presidente elogiou sua equipe do Serviço Secreto por protegê-lo.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo