
Ataque a Donald Trump: Desinformação e Teorias Conspiratórias
A tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem gerado uma onda de desinformação e teorias conspiratórias em grupos de conversa no WhatsApp e Telegram, tanto alinhadas à direita quanto à esquerda, de acordo com um monitoramento realizado pela empresa de tecnologia Palver.
Grupos de direita buscam associar o atirador a uma pessoa de esquerda, mesmo sem evidências concretas. Por outro lado, grupos de esquerda levantam a ideia de que o ataque seria uma armação de Trump para obter vantagem nas eleições, também sem fundamentos.
Esses acontecimentos internacionais têm contribuído para intensificar a polarização política no contexto brasileiro, com a disseminação de informações distorcidas e teorias da conspiração.
Até o momento, a motivação do atirador ainda não foi esclarecida, e o FBI, a polícia federal americana, divulgou que o agressor agiu sozinho. No entanto, diversas teorias conspiratórias continuam circulando nos grupos de discussão.
O jovem Thomas Matthew Crooks, apontado pelo FBI como o suspeito do atentado a Trump, estava filiado ao Partido Republicano e chegou a fazer uma doação para uma causa do Partido Democrata. A desinformação sobre a filiação partidária de Crooks também tem sido propagada, com algumas mensagens tentando associá-lo erroneamente à esquerda.
Alguns grupos apontam um suposto segundo atirador, ligado ao movimento “antifa”, e questionam a atuação isolada do agressor, fazendo comparações com teorias conspiratórias sobre o ataque sofrido por Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral no Brasil.
Figuras do bolsonarismo tentaram vincular o ataque a Trump à esquerda, enquanto outros propagam a ideia de que o incidente teria sido uma farsa. As mensagens desinformativas tentam minar a investigação oficial e criar um ambiente de desconfiança em relação aos fatos apresentados.
Essa onda de desinformação e teorias conspiratórias, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, ilustra como as redes sociais podem ser utilizadas para manipular informações e polarizar ainda mais a sociedade.