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Cetesb investiga morte de três toneladas de peixes no Rio Piracicaba; Usina São José poderá receber multa milionária

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) está realizando uma investigação minuciosa sobre a morte de três toneladas de peixes no rio Piracicaba, localizado no interior do estado de São Paulo. A agência, responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades que geram poluição, identificou que a Usina São José, localizada em Rio das Pedras (SP), foi a responsável pela contaminação que causou a mortandade dos animais.

Após denúncias sobre o odor alterado do rio e a presença de peixes mortos, a Cetesb interrompeu imediatamente o descarte irregular de resíduo industrial pela Usina São José e iniciou as análises das amostras coletadas para determinar as sanções que serão aplicadas à empresa. As punições incluem multas graves, abertura de processos criminais por danos ambientais e exigência de ajustes de conduta por parte da empresa responsável.

A Companhia informou que está aguardando os resultados das análises laboratoriais das amostras recolhidas no rio Piracicaba para definir a penalidade que será aplicada à Usina São José. A expectativa é que a punição seja divulgada até a próxima sexta-feira.

Em nota, a Usina São José S/A Açúcar e Álcool se manifestou sobre o ocorrido, ressaltando que colabora plenamente com as autoridades responsáveis e que adota as melhores práticas ambientais em suas operações. A empresa informou também que suas atividades estavam paralisadas desde 2020 e só foram retomadas recentemente.

A prefeitura de Piracicaba também está acompanhando o caso e já recolheu quase três toneladas de peixes mortos na região urbana. Após a divulgação do laudo final da Cetesb, a multa aplicada à Usina São José poderá variar de R$ 500 a R$ 50 milhões. Além disso, a prefeitura pretende exigir que a empresa realize o repovoamento do rio com a soltura de alevinos, visando a recuperação da fauna local.

Portanto, as investigações e ações para punir os responsáveis pela contaminação do rio Piracicaba seguem em andamento, com o objetivo de preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade da região.

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