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Irmão de vítima revela passado conturbado de Tarcísio; investigação aponta para planejamento do crime por irmãos e amigos. Defesa questiona colheita de depoimentos.







Reportagem sobre Crime e Prisão dos Irmãos

Irmão da vítima disse ao UOL que Tarcísio “dava trabalho” aos familiares. Segundo ele, o irmão usava drogas e já havia cometido crimes como furto e tentativa de homicídio. Conforme o irmão, que prefere não ser identificado, Tarcísio acumulava desavenças. A reportagem apurou que Tarcísio respondeu na Justiça por crimes em Pernambuco e em São Paulo. O homem chegou a ficar preso por cerca de dois anos.

Polícia se baseou em imagens para apontar a dinâmica do crime. Ao apontar para os irmãos como os responsáveis pelo crime, a investigação, que o UOL obteve, colheu imagens que mostram Deric e Nino reunidos com amigos para, supostamente, planejar a morte de Tarcísio. A defesa questiona como as imagens foram colhidas.

As imagens mostram os irmãos reunidos com outros três amigos em um restaurante cerca de uma hora antes do crime. Para a polícia, por estarem reunidos encapuzados, os homens estavam planejando o crime.

Defesa alega que colheita de depoimento que determinou prisão temporária dos irmãos aconteceu de maneira “informal”. Felipe Cassimiro, advogado de Nino Abravanel, disse ao UOL que o depoimento do dono do carro supostamente usado no crime aconteceu de forma imprópria e não foi legalmente oficiado.

Cassimiro oficiou pedido para que Nino Abravanel deponha remotamente. O depoimento por videoconferência impossibilitaria que o influenciador recebesse voz de prisão. A defesa argumentou à reportagem que os irmãos não foram intimados a depor em nenhum momento – impedindo que o suspeito narre os fatos pelo seu ponto de vista. A Justiça indicou que o aceite do depoimento dependeria da investigação do DHPP, o que não aconteceu.


Recentemente, um caso chocante veio à tona envolvendo a morte de Tarcísio e a prisão de seus irmãos, Deric e Nino. Segundo relatos obtidos pelo UOL, o irmão da vítima afirmou que Tarcísio era uma pessoa problemática para a família, envolvida com drogas e com passagens pela justiça por diversos crimes, inclusive ficando preso por dois anos em determinado momento.

A polícia, baseada em imagens, apontou os irmãos como os responsáveis pelo crime. As investigações mostraram que Deric e Nino estavam reunidos com amigos em um restaurante antes do homicídio, levantando suspeitas de que estavam planejando o ato. A defesa dos acusados questiona a legalidade da obtenção dessas imagens.

A defesa dos irmãos alega que a prisão temporária foi determinada de maneira informal, citando que o depoimento do dono do carro supostamente utilizado no crime não seguiu os procedimentos legais. Para garantir a segurança de Nino Abravanel, seu advogado solicitou que ele deponha remotamente, por videoconferência, evitando assim a possibilidade de ser preso.

No entanto, a Justiça indicou que o depoimento remoto só seria aceito após a conclusão da investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento, os irmãos não foram intimados a prestar esclarecimentos sobre o caso, o que levanta questionamentos sobre a legalidade do processo até o momento.

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