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Os Ministros das Relações Exteriores do G7 condenaram nesta quinta-feira (11) o anúncio do governo israelense de que pretende legalizar cinco postos avançados em colônias na Cisjordânia ocupada e confiscar 1.270 hectares.
Em um comunicado divulgado pela Presidência italiana do G7, grupo também formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido, os chanceleres condenaram “a decisão de aumentar as colônias existentes na Cisjordânia ocupada autorizando 5.295 novas moradias e três novos assentamentos”.
A comunidade internacional tem se manifestado contra a expansão das colônias israelenses na região da Cisjordânia, considerando que tais ações podem prejudicar os esforços de paz no Oriente Médio. A ONU e diversos países têm pedido moderação e respeito às leis internacionais.
Este anúncio do governo israelense provocou reações de repúdio, gerando preocupações sobre o impacto que a legalização dos postos avançados pode ter sobre as relações diplomáticas na região.
Diante desse cenário, o G7 reafirmou seu compromisso com uma solução de dois estados e instou Israel a reconsiderar suas políticas de assentamentos para promover a estabilidade e a segurança na região.
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