Mortes são reflexo direto do número de desabrigados no país, diz coordenador de ONG. “É impossível não encontrar pessoas em situação de rua na capital. Entre elas, estão as cinco que morreram de frio”, afirmou o representante do Proyecto 7, Horacio Ávila, à Rádio Colonia na manhã desta quarta.
Termômetros marcavam 1ºC em Buenos Aires na manhã desta quarta-feira (10). Em outras localidades argentinas, as mínimas foram de -9,9ºC, segundo o Serviço Meteorológico Nacional da Argentina.
Vinte províncias estão sob alerta para frio extremo. Moradores das cidades mais afetadas pela onda de frio registraram água congelada nas torneiras e em piscinas, segundo o jornal Infobae.
Nesta quarta-feira, a Argentina enfrenta uma onda de frio intenso que tem causado impactos graves na população mais vulnerável do país. Segundo o coordenador da ONG Proyecto 7, Horacio Ávila, as mortes de desabrigados são um reflexo direto do número crescente de pessoas sem moradia na capital Buenos Aires.
Os termômetros marcaram apenas 1ºC na capital argentina, enquanto em outras regiões do país as temperaturas chegaram a -9,9ºC. Esta situação levou vinte províncias a emitirem alertas para frio extremo, com relatos de água congelada nas torneiras e piscinas em diversas cidades.
É importante ressaltar que as mortes por hipotermia de pessoas em situação de rua expõem a fragilidade das políticas públicas voltadas para a assistência aos mais necessitados. O inverno rigoroso na Argentina revela a urgência para a adoção de medidas efetivas de amparo social.
Em meio a esta crise, organizações não governamentais como o Proyecto 7 têm destacado a importância de ampliar o acesso a abrigos e programas de acolhimento para evitar novas tragédias. A solidariedade da população e o engajamento das autoridades são fundamentais para proteger aqueles que mais precisam neste momento de emergência climática.