A cantora e ex-primeira-dama da França Carla Bruni é acusada de crimes relacionados à campanha eleitoral de 2007

No dia 9 de março, uma fonte informou que Carla Bruni, esposa do ex-presidente Nicolas Sarkozy, foi formalmente acusada pela Justiça no contexto de uma investigação sobre a campanha eleitoral de 2007. O ex-presidente Sarkozy é suspeito de ter recebido financiamento ilegal da ditadura líbia de Muammar Gaddafi para sua campanha.

O empresário franco-libanês Ziad Takieddine foi o responsável por denunciar o esquema em 2013, afirmando ter entregue grandes somas de dinheiro ao chefe da equipe de Sarkozy. No entanto, posteriormente Takieddine mudou sua versão dos fatos. O caso levou à acusação de Sarkozy por corrupção passiva, financiamento ilegal de campanha e outros crimes, com o julgamento marcado para 2025.

Nesse cenário, Carla Bruni também se viu envolvida, pois teria apagado mensagens trocadas com uma testemunha-chave do caso, Michele Marchand, acusada de manipulação de testemunhas. A ex-primeira-dama nega qualquer envolvimento em atividades ilegais e seus advogados afirmam que a acusação carece de fundamentos jurídicos e factuais.

Esta não é a primeira vez que Sarkozy enfrenta processos na Justiça. Em 2021, ele se tornou o primeiro presidente francês a ser condenado à prisão, no caso das escutas por corrupção. Outros processos envolvem gastos irregulares em campanhas eleitorais.

Conclusão

O caso envolvendo Carla Bruni e Nicolas Sarkozy revela a complexidade das relações políticas e financeiras no cenário eleitoral. As acusações de corrupção e lavagem de dinheiro colocam em xeque a integridade do sistema político francês. A Justiça terá a difícil tarefa de esclarecer os fatos e determinar a responsabilidade dos envolvidos.