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Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart oferece nova sala de acolhimento para mulheres vítimas de violência na Baixada Fluminense.

Nesta segunda-feira (8), o Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, localizado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, inaugurou a primeira sala de acolhimento para mulheres vítimas de violência. Denominado Espaço Multivioleta, o local oferecerá um atendimento humanizado e multidisciplinar, contando com ginecologistas, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros.

O objetivo é expandir essa iniciativa para outras 34 unidades da rede estadual de Saúde, garantindo maior acesso das mulheres agredidas a esse tipo de suporte especializado. As equipes responsáveis pelo atendimento passaram por treinamentos para seguir os protocolos adequados e entender a integração da rede de proteção de segurança pública, que engloba tanto a Delegacia da Mulher quanto a Patrulha Maria da Penha, abrigos estaduais, Centros Especializados de Atendimento à Mulher e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

O Espaço Multivioleta faz parte do programa Antes que Aconteça, uma iniciativa nacional que visa fortalecer a rede especializada de apoio às mulheres em situações de violência, melhorando o fluxo de atendimento e garantindo maior eficiência no acolhimento. Diversas unidades de saúde, como hospitais de emergência e maternidades, além das UPAs, estão incluídas no projeto.

O governo do Rio de Janeiro foi o primeiro a aderir a esse programa, em parceria com a Paraíba. A coordenação no estado fluminense fica a cargo da Secretaria de Estado da Mulher, com ações conjuntas das secretarias de Segurança Pública, Saúde, Ciência e Tecnologia, além do Tribunal de Justiça.

Além do atendimento médico e psicológico, o programa Antes que Aconteça também abrange a coleta, consolidação e análise de dados, profilaxia contra doenças sexualmente transmissíveis, contracepção de emergência, profilaxia pediátrica e hepatites virais. A tecnologia será uma aliada nesse projeto, com aprimoramento do app Rede Mulher, que possui um “botão do pânico” e outras funcionalidades para garantir a segurança das mulheres vítimas de agressão doméstica e familiar.

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