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Deputado Zucco quer maioria no Senado para dar um basta no STF, mas enfrenta desafios jurídicos e políticos em sua cruzada.






Artigo sobre declarações políticas

O deputado Zucco (PL-RS) vocalizou o ponto:
“Vamos preparar o terreno para 2026. Vamos ter a maioria do Senado para dar um basta no Supremo Tribunal Federal. Chega de interferência”.

Ele quer um “basta” no STF. Entendido.

Bem, se é de crise que se fala, noto que inexiste ato que esteja livre da apreciação do Poder Judiciário. Ainda que se formasse no Senado a maioria necessária para o impeachment de A ou de G, o processo seria tornado sem efeito pelo próprio STF se estivesse eivado de ilegalidades. E estaria. Como se nota, eles ainda nem fizeram a maioria necessária para isso, mas já votaram a favor do impedimento. Vale dizer: têm a sentença antes da transgressão e do processo. Que gente notável!

Mas isso é conversa de fim dos tempos. Não estivesse o próprio e eventual processo de impeachment de um ministro do STF sujeito ao crivo do tribunal, maiorias de ocasião iriam substituindo os integrantes da corte a seu gosto.

Noto, ademais, que, em 2026, ano em que se elege ou se reelege o presidente, a composição do Senado será esta que aí está. A renovação de dois terços valerá a partir de 2027. Só o STF, com a atual composição, pode devolver o ex-presidente à competição nas próximas eleições. Não vai acontecer. “E a anistia, que pode ser aprovada pelo Congresso?”. Será tornada sem efeito, se acontecer, pela Corte Constitucional na qual Zucco quer dar um basta.

TARCÍSIO E JOGO DO GANHA-GANHA
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e sonho desfeito dos extremistas de centro do colunismo que ansiavam por um “bolsonarismo civilizado”, falou de modo a sugerir que tem uma estratégia:
“A direita está aqui, está unida e tem uma liderança, que é o presidente Jair Messias Bolsonaro. A gente tem de ser paciente na atribulação. A gente vai penar, mas a gente vai vencer”.

Após as declarações do deputado Zucco, fica evidente o desejo de uma mudança no cenário político para o ano de 2026, com a intenção de alcançar maioria no Senado e limitar as interferências do Supremo Tribunal Federal. No entanto, é importante ressaltar que qualquer ato político estará sujeito à análise do Poder Judiciário, garantindo a legalidade e a justiça em todas as instâncias.

Além disso, as estratégias e discursos dos políticos como Tarcísio de Freitas revelam as diferentes visões e planos para o futuro do país. Enquanto alguns buscam unir forças e lideranças para enfrentar desafios com paciência e determinação, outros defendem medidas mais drásticas e imediatas. Essas divergências são naturais em um ambiente democrático, porém é fundamental que as decisões sejam pautadas pela legalidade e pelo respeito às instituições.


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