Hidrogênio verde é apontado como alternativa para insumos agrícolas em audiência sobre transição energética e produção sustentável.

O hidrogênio verde é obtido através da eletrólise da água, utilizando energia elétrica proveniente de fontes renováveis. Tal processo, além de gerar esse combustível limpo, ainda libera oxigênio como subproduto, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar.
Durante o debate realizado na terça-feira (5), Rafael Cavalcanti, CEO da Quinto Energy, empresa que produz energia limpa no interior da Bahia, ressaltou que o Brasil possui um enorme potencial e apenas necessita de incentivos governamentais para se tornar líder mundial em descarbonização. Rodrigo Santana, representante da Atlas Agro, também destacou a importância de estimular a produção de hidrogênio verde para o setor agrícola.
Além do hidrogênio verde, os especialistas citaram outras fontes energéticas sustentáveis, como o biogás. Fábio Azevedo, gerente executivo da Petrobrás, informou que a empresa ainda não produz esse tipo de hidrogênio, mas possui um plano de investimentos diversificado em energia limpa.
Diante desse cenário, é fundamental que o governo brasileiro reconheça o potencial do país na área de produção de hidrogênio verde e implemente políticas públicas e incentivos fiscais que promovam o desenvolvimento dessa tecnologia, de forma a impulsionar não apenas o agronegócio, mas também os demais setores da economia.
A busca por fontes de energia limpas e renováveis é uma pauta urgente e necessária para garantir um futuro sustentável e menos dependente de combustíveis fósseis. Portanto, é essencial que o Brasil aproveite seu potencial na produção de hidrogênio verde e se torne referência mundial nesse campo, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e o combate às mudanças climáticas.
Dessa forma, o país poderá se posicionar na vanguarda da transição energética global, garantindo a sua competitividade no mercado internacional e promovendo o desenvolvimento sustentável em todas as áreas da economia. É necessário que haja um esforço conjunto entre governo, empresas e sociedade civil para impulsionar a adoção de fontes de energia limpa e renovável, visando uma economia de baixo carbono e um futuro mais promissor para as próximas gerações.
Por Redação – RL