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Ministério Público de Contas recomenda investigação do reajuste das tarifas de transporte em São Paulo pelo governo Tarcísio de Freitas




Ministério Público pede investigação sobre reajuste das tarifas de transporte em São Paulo

Ministério Público pede investigação sobre reajuste das tarifas de transporte em São Paulo

O Ministério Público de Contas de São Paulo enviou uma representação ao Tribunal de Contas do Estado recomendando a investigação do reajuste das tarifas de metrô, trem e linhas de ônibus gerenciadas pela EMTU. O aumento, definido pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em dezembro de 2023, gerou polêmica e questionamentos sobre sua legalidade.

O reajuste das tarifas de transporte público em São Paulo foi alvo de críticas por parte do Ministério Público de Contas, que alega que o aumento foi feito sem estudos técnicos que justifiquem o percentual estabelecido. Além disso, houve falta de publicidade adequada e ausência de avaliação dos impactos para a população e para os cofres públicos.

A representação foi motivada por uma notícia de fato apresentada por parlamentares do PSOL, incluindo a deputada federal Sâmia Bomfim, a deputada estadual Mônica Seixas e as vereadoras Luana Alves e Bruna Biondi. Para o Ministério Público de Contas, as justificativas do governo de São Paulo para o reajuste não foram suficientes, já que o aumento da tarifa foi abaixo da inflação acumulada no período.

O Ministério Público de Contas pediu ao Tribunal de Contas do Estado que realize um estudo técnico e financeiro para embasar a revisão do reajuste tarifário e da sistemática de partilha da receita do Bilhete Único. Atualmente, o Bilhete Único é a principal fonte de receita tarifária das operadoras, mas as empresas privadas que operam as linhas sob concessão têm prioridade no recebimento das receitas, o que tem gerado prejuízos para o Metrô e a CPTM.

Diante disso, o Ministério Público de Contas destaca a necessidade de uma revisão do reajuste tarifário, visando garantir um equilíbrio financeiro e uma distribuição mais justa das receitas entre as empresas públicas e privadas. A transparência e a participação da sociedade também foram apontadas como essenciais para evitar surpresas e garantir a sustentabilidade do sistema de transporte público em São Paulo.


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