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Empresária é detida suspeita de realizar aplicação de PMMA sem autorização e clínica é interditada pela Polícia Civil de Goiás.

Empresária atua ilegalmente em procedimentos estéticos e é detida

Uma empresária que não tinha autorização para realizar a aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato) foi detida em Goiânia, após a morte de uma cliente. Mesmo sendo dona de uma clínica de estética, a mulher não possui formação em medicina ou biomedicina, realizando apenas “cursos livres de estética”. Segundo a delegada responsável pelo caso, a clínica não possuía alvará de funcionamento nem responsável técnico, o que é uma exigência para estabelecimentos na área de saúde e estética.

O curso de medicina no Brasil e no Paraguai tem duração média de seis anos, além do tempo de especialização em dermatologia. Brasileiros formados em outros países devem passar pela prova do Revalida para poder atuar no Brasil. A empresária em questão é investigada por exercício ilegal da medicina, por realizar procedimentos de alta periculosidade sem a devida capacitação técnica, além de crime contra a relação de consumo por induzir consumidores ao erro.

O estabelecimento onde a mulher operava foi interditado pela Polícia Civil de Goiás após a morte de uma modelo que havia realizado um procedimento estético com ela. Aline Ferreira, de 33 anos, veio a óbito dias após aplicar PMMA nos glúteos. A empresária foi detida enquanto realizava um procedimento em outra paciente, logo após uma sessão de limpeza de pele. O espaço está aberto para manifestação da defesa da investigada.

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