Segundo informações obtidas, Gaza é descrito como “o único lugar no mundo onde as pessoas não conseguem encontrar um lugar seguro e não podem deixar a linha de frente”. Em declarações emocionadas, foi dito que “Ninguém está seguro em Gaza.”

A situação se agrava quando se revela que todo o território é considerado uma linha de frente da qual os 2,1 milhões de palestinos atualmente no local não conseguem escapar. Mais de 1,9 milhão de pessoas já foram deslocadas pelo menos uma vez na região, mostrando a dimensão do sofrimento do povo em Gaza.

Autoridades revelaram que tanto israelenses quanto movimentos armados palestinos têm contribuído para o sofrimento e os danos na região. Convocando ambos os lados a assumirem suas responsabilidades diante da situação crítica em Gaza.

É imprescindível fornecer à população local água, abrigo, alimentos, assistência médica, higiene, proteção e, principalmente, combustível para manter os serviços essenciais funcionando dentro do território.

Para o funcionário entrevistado, a verdadeira questão em Gaza é política. Ele ressaltou que não há solução logística para um problema político, o que se reflete na falta de lei e ordem na região.

É preocupante saber que dos US$ 3,4 bilhões necessários para a operação humanitária em Gaza, apenas 35% foram recebidos até o momento, evidenciando a urgência de ajuda humanitária na região.