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Ministro de coalizão de Netanyahu revela plano de mudança irreversível na governança da Cisjordânia ocupada por Israel.




Israel planeja aumentar controle sobre a Cisjordânia, revela integrante da coalizão

Israel planeja aumentar controle sobre a Cisjordânia, revela integrante da coalizão

Um integrante da coalizão do premiê Binyamin Netanyahu revelou em um evento na Cisjordânia ocupada que o governo de Israel está envolvido em um esforço secreto para alterar de forma irreversível a maneira como o território é governado. Bezalel Smotrich, ministro das Finanças israelense, sugeriu a intenção de impedir a formação de um Estado palestino na região.

Segundo informações vazadas do encontro, Smotrich apresentou um programa que visa transferir gradativamente a autoridade na Cisjordânia das mãos do Exército israelense para civis que trabalham para o Ministério da Defesa. O plano já está em andamento há 18 meses e algumas funções antes ocupadas por militares foram transferidas para civis.

Apesar da oposição de Smotrich à cessão de controle sobre a região, o governo israelense afirma que o status da Cisjordânia está aberto a negociações entre líderes israelenses e palestinos. O Supremo Tribunal de Israel considera o controle de Tel Aviv sobre o território como uma ocupação militar temporária, não uma anexação permanente.

Israel assumiu o controle da Cisjordânia em 1967 durante uma guerra contra Estados árabes. Atualmente, mais de 500 mil civis israelenses vivem na região ao lado dos cerca de 3 milhões de palestinos. A Autoridade Palestina administra aproximadamente 40% do território, dependendo da cooperação de Israel para financiamento.

O governo israelense contesta o termo “ocupação”, mas também nega que a Cisjordânia tenha sido anexada permanentemente. A coalizão atual afirma que a região não está sob controle soberano de autoridades civis de Israel.


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