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Presidente do Ibama aguarda decisão sobre pedido da Petrobras para perfuração na bacia Foz do Amazonas, área de potencial petrolífero na margem equatorial.






Presidente do Ibama aguarda decisão sobre pedido da Petrobras para perfuração na bacia Foz do Amazonas

Presidente do Ibama aguarda decisão sobre pedido da Petrobras para perfuração na bacia Foz do Amazonas

O presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho, expressou nesta quarta-feira (19) a expectativa de que haja uma decisão em breve sobre um pedido da Petrobras para perfuração em busca de petróleo na bacia Foz do Amazonas, na área conhecida como margem equatorial.

“As equipes do Ibama e da Petrobras estão dialogando, complementações estão sendo feitas. Enfim, a gente espera que logo a gente tenha obviamente uma decisão em relação a esse caso”, declarou Agostinho em entrevista à CNN Brasil.

Localizada entre os litorais do Amapá e do Rio Grande do Norte, a margem equatorial é vista por especialistas como uma área de grande potencial para a exploração de petróleo.

Ambientalistas levantam preocupações sobre a bacia da Foz do Amazonas, no Amapá, onde a Petrobras pretende perfurar um poço em busca de petróleo. Eles destacam que essa é uma área sensível para esse tipo de atividade, podendo impactar a biodiversidade e as comunidades locais.

A licença para a perfuração foi negada pelo Ibama um ano atrás, desencadeando um confronto público entre as áreas energética e ambiental do governo. O Ibama defende a necessidade de uma avaliação mais abrangente dos possíveis impactos da atividade petrolífera na região.

No seu parecer, o órgão ambiental mencionou a preocupação com o resgate da fauna em caso de acidente e a falta do estudo de Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) como motivos para a recusa à estatal. A Petrobras argumenta que já atendeu a todas as exigências feitas pelo Ibama.

Nesta semana, em uma entrevista à rádio CBN, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que em breve convocará o Ibama, a Petrobras e o Ministério do Meio Ambiente para decidir sobre a exploração na margem equatorial. Ele garantiu que o Brasil não perderá a oportunidade de explorar as riquezas da região.


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