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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tomou uma decisão inesperada nos últimos dias ao dissolver o gabinete de guerra, logo após a renúncia do ministro Benny Gantz, em um movimento surpreendente para a política israelense. A informação foi divulgada pelo jornal Times of Israel.
O que aconteceu
Premiê afirmou a aliados que a existência do gabinete de guerra era parte de um acordo estabelecido com Gantz, que se uniu ao governo em 2023 como um gesto de demonstração de unidade do país após o ataque do Hamas. Netanyahu destacou que, com a recente renúncia de Gantz, não há mais necessidade de manter o gabinete, que supervisionava o conflito em Gaza.
De acordo com informações da mídia israelense, a expectativa é de que Netanyahu mantenha consultas sobre a guerra com um pequeno grupo de ministros, incluindo Yoav Gallant, responsável pela pasta da Defesa. Há indícios de que o primeiro-ministro pretende ampliar seu controle na tomada de decisões acerca do conflito em Gaza, buscando maior autonomia na gestão da situação.