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Advogados de Bolsonaro questionam validade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid no STF em meio a polêmica.




Advogados de Bolsonaro questionam delação premiada de tenente-coronel

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão contratando pareceres de juristas para questionar a validade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

TOM ERRADO

O argumento central do questionamento, que será apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), será o de que o militar assinou a colaboração em condições que prejudicariam a voluntariedade e a espontaneidade exigidas pela lei.

TOM 2

“É evidente que a colaboração do Cid foi extraída às custas do esgotamento moral dele”, diz o advogado Paulo da Cunha Bueno.

TOM 3

“É o exemplo mais deficiente de colaboração já feita no Brasil”, segue o defensor. Cunha Bueno afirma que Cid ficou quatro meses preso sem que uma ação penal tivesse sido apresentada contra ele.

TOM 4

Foi ainda impedido de ver o pai e a mulher sob o argumento de que eles também eram investigados e não poderiam ter contato entre si.

TOM 5

“Nem na Lava Jato, com todas as críticas que a operação sofreu, ocorreu algo parecido”, segue o advogado.

NA PARALELA

A movimentação coincide com o debate, na Câmara dos Deputados, de um projeto de lei que veda a delação premiada de réus presos.

NA PARALELA 2

Cunha Bueno, no entanto, diz que sua iniciativa não tem relação com a proposta —que ele apoia.

NA PARALELA 3

“Com 11 anos de retorno da colaboração premiada ao nosso sistema jurídico, infelizmente precisamos admitir que o Brasil não está maduro para manter um instrumento tão polêmico quanto este”, afirma o defensor de Bolsonaro.


TRAJETÓRIA

A socióloga Neca Setubal recebeu convidados como a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no lançamento de sua autobiografia, “Minha Escolha pela Ação Social: Sobre Legados, Territórios e Democracia” (Tinta-da-China Brasil). A filósofa Sueli Carneiro, que assina o prefácio da obra, prestigiou o evento, realizado na Livraria da Vila da Fradique Coutinho, em São Paulo, na noite de terça-feira (11). A antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz passou por lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH


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