As legendas políticas na França estão passando por um momento turbulento. Nas eleições legislativas de 2022, quatro partidos participaram da aliança Nova União Popular Ecológica e Social (Nupes), liderada por Jean-Luc Mélenchon. No entanto, as divergências internas entre a ala social-democrata e a ala mais radical levaram ao fim da aliança, deixando o partido de ultradireita Reunião Nacional (RN) como a principal força de oposição na Assembleia Nacional.
O equilíbrio de forças mudou com as eleições europeias, onde os socialistas se destacaram como os mais votados na esquerda, à frente da La France Insoumise (LFI), dos ecologistas e dos comunistas.
Enquanto centenas de jovens protestavam contra a extrema-direita em Paris, houve um anúncio importante. O líder socialista Olivier Faure ressaltou a importância de se unir contra a extrema-direita, enquanto Manuel Bompard, da LFI, destacou a necessidade de propor uma alternativa a Emmanuel Macron.
As eleições de 2022 dividiram a França em três blocos: o centrista Macron, a extrema-direita de Marine Le Pen e a esquerda. Contudo, os resultados das eleições europeias geraram preocupações sobre a ascensão do RN ao poder.
