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Eleições do Parlamento Europeu em 2024: Ascensão da extrema-direita reconfigura o cenário político e impacta a economia do continente.

As eleições do Parlamento Europeu em 2024 marcaram um momento decisivo, refletindo uma inclinação acentuada para a direita no espectro político europeu. Este fenômeno não se restringe a países específicos; em nações como França e Alemanha, a ascensão de partidos de extrema-direita e o declínio dos centristas redefinem o cenário político e impactam diretamente a economia, afetando o euro e os mercados de ações.

Na França, a resposta de Emmanuel Macron aos resultados eleitorais foi dissolver a Assembleia Nacional e convocar novas eleições, uma medida drástica após a derrota para o RN (“National Rally”). Na Alemanha, o chanceler Olaf Sholz e seu Partido Social-Democrata também enfrentaram um revés significativo, cedendo espaço para a AfD (“Alternativa para a Alemanha”), de extrema-direita. Contrastando com esses desafios, Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, viu seu PPE (“Partido Popular Europeu”) ganhar mais assentos, fortalecendo sua posição para negociações futuras.

A ascensão da direita na Europa sinaliza potenciais mudanças nas políticas da União Europeia, desde políticas climáticas progressistas até questões de migração, apontando para um endurecimento das posturas em diversos temas. Além disso, a polarização política é apenas um entre muitos desafios contemporâneos que moldam o papel e a identidade europeus no cenário global, incluindo imigração, separatismo, e as tensões de segurança intensificadas pela guerra na Ucrânia e a crise no Oriente Médio.

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