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Namorada suspeita de matar empresário com brigadeirão envenenado é presa após continuar frequentando apartamento mesmo após a morte.






Investigação sobre morte de empresário aponta para suspeita de envenenamento

Evidências apontam que a suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, com um brigadeirão envenenado continuou circulando pelo apartamento mesmo após a morte do homem. Segundo a Polícia Civil, a suspeita conversou com uma amiga também investigada sobre suas atividades enquanto o corpo de Ormond permanecia no imóvel.

Em relato para a equipe do programa Fantástico, da Globo, uma testemunha revelou que a suspeita, namorada da vítima, chegou a compartilhar uma mensagem descrevendo que estava realizando exercícios físicos enquanto o homem estava falecido no local. A polícia acredita que a morte de Ormond ocorreu em 17 de maio, com o corpo sendo encontrado três dias depois.

De acordo com as investigações policiais e a perícia realizada no corpo da vítima, a morte foi causada por envenenamento com substâncias como morfina e outros medicamentos controlados. Os investigadores suspeitam que a motivação das suspeitas seria financeira, com o intuito de se apropriarem dos bens da vítima. A testemunha relatou ter presenciado as suspeitas triturando remédios que possivelmente foram utilizados na preparação do brigadeirão envenenado.

Na terça-feira, 4 de agosto, a suspeita se entregou e foi presa. “Conduzida à delegacia, ela optou pelo direito de permanecer em silêncio. Contra a autora, foi cumprido um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado”, informou a polícia na ocasião.

A mulher, que chegou a ser considerada foragida da Justiça, havia inicialmente negado conhecimento sobre a morte de Ormond em seu depoimento à polícia. Entretanto, imagens de câmeras de segurança mostraram que ela esteve no apartamento em diversas ocasiões após o falecimento do empresário, chegando a vender seu carro com a ajuda de um comparsa.

A defesa da comparsa negou qualquer envolvimento dela com o homicídio, enquanto a defesa da principal suspeita afirmou estar analisando os documentos da investigação em andamento.


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