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Empresária de Buenos Aires no kibutz de Givat Brenner enfrenta dificuldades financeiras e emocionais enquanto marido está no front




Uma empresária de 37 anos, nascida em Buenos Aires e moradora do kibutz de Givat Brenner, localizado a cerca de vinte quilômetros de Tel Aviv, desabafou afirmando que “ninguém deu atenção a nós, às famílias dos que foram convocados”. Essa declaração revela a angústia vivida por muitas famílias durante o conflito em Israel.

No inicio do confronto, as doações eram direcionadas principalmente para os reservistas, soldados ativos e recrutas, porém, com o decorrer do tempo, esses apoios têm diminuído, deixando famílias como a de Bachner em situações precárias.

A empresária agora se vê tendo que cuidar sozinha de seus três filhos, gerenciar suas preocupações e lidar com suas finanças em estado precário. Diante dessa situação, ela decidiu suspender temporariamente as atividades de sua empresa de jogos de tabuleiro para poder se dedicar integralmente aos filhos e, principalmente, acalmar a raiva de seu filho de sete anos, que demonstra revolta pela guerra que separou a família.

Em meio a isso, o menino demonstra compreensão ao afirmar em um desenho pendurado na geladeira: “Papai (no front) não cuida apenas de nós, ele cuida de todos”. Essas palavras revelam a inocência e a sabedoria infantil diante de um cenário tão complexo como o conflito armado que assola a região.

A guerra teve início após um ataque do Hamas ao sul de Israel, resultando na morte de 1.194 pessoas, a maioria civis, de acordo com dados israelenses. Esse cenário de violência e perda de vidas evidencia a necessidade de um esforço conjunto para a busca da paz e da estabilidade na região.


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