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Campanha secreta de influência pró-Israel nos EUA financiada por Israel é exposta por autoridades e documentos.







Campanha de Influência de Israel nos EUA

Campanha de Influência de Israel nos EUA

No ano passado, Israel se envolveu em uma campanha de influência direcionada aos legisladores e à população dos Estados Unidos, com o objetivo de obter apoio na guerra na Faixa de Gaza. A campanha, encomendada pelo Ministério da Diáspora, contou com um investimento de cerca de US$ 2 milhões e foi executada pela empresa de marketing político Stoic, situada em Tel Aviv.

A operação utilizou centenas de contas falsas nas redes sociais, como X, Facebook e Instagram, para disseminar mensagens pró-Israel. O foco principal eram os legisladores americanos, com destaque para figuras negras e democratas como o deputado Hakeem Jeffries e o senador Raphael Warnock, instando-os a apoiar o financiamento do Exército de Israel.

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O ChatGPT, chatbot alimentado por inteligência artificial, foi utilizado para gerar parte do conteúdo da campanha, que também incluiu a criação de três sites de notícias falsos em inglês. A conexão do governo israelense com a operação foi verificada pelo The New York Times e posteriormente interrompida pelo Facebook e pela OpenAI.

Essa iniciativa clandestina revela os extremos aos quais Israel recorreu para influenciar a opinião pública americana sobre o conflito em Gaza. Embora os EUA sejam tradicionalmente aliados de Israel, os crescentes protestos e pedidos de retirada do apoio demonstram a impopularidade da guerra entre muitos americanos.

Esta campanha é um exemplo documentado de um governo estrangeiro buscando influenciar o governo americano. Embora campanhas desse tipo sejam comuns, são raramente comprovadas. A operação de influência promovida por Israel está sendo criticada pelo seu impacto na política dos EUA e pela desinformação disseminada.

O Ministério da Diáspora negou seu envolvimento na campanha, enquanto a Stoic preferiu não comentar. As plataformas de mídias sociais Meta e OpenAI removeram diversas contas e páginas ligadas à operação, mas ressaltaram que o impacto foi limitado.

A campanha foi iniciada logo no início da guerra em Gaza, com o recrutamento de empresas e indivíduos israelenses para participarem como “soldados digitais”. O esforço de influência destacou a importância da persuasão pela internet e revelou a complexidade das relações internacionais em um mundo cada vez mais interconectado.


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