PIB do Brasil cresce 0,8% no primeiro trimestre impulsionado pela expansão da renda dos brasileiros
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Um fator importante que contribuiu para o aumento da circulação de dinheiro na economia foi o pagamento de precatórios pelo governo federal, que injetou R$ 131 bilhões, equivalente a 1,1% do PIB, nos meses de dezembro de 2023 a fevereiro de 2024. Além disso, a criação de mais de 730 mil novas vagas de emprego formal no primeiro trimestre foi um reflexo do mercado de trabalho aquecido, demonstrando a continuidade do dinamismo econômico.
A Fiesp também destacou o impacto positivo do aumento real do salário mínimo nos benefícios sociais, como os previdenciários, que contribuíram para o crescimento de 10,4% da massa salarial em termos reais. A retomada da produção de bens de capital na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) e o crescimento de 4,1% dos investimentos realizados no período também indicam uma projeção positiva para a economia.
Por outro lado, a Fiesp apontou que a indústria de transformação cresceu apenas 0,7% no primeiro trimestre devido à menor intensidade da redução dos juros pelo Banco Central. A entidade ressaltou que juros em níveis restritivos podem dificultar a recuperação de setores mais sensíveis a esse fator.
Diante desse cenário, a economia brasileira mostra sinais de recuperação, impulsionada pelo aumento da renda, criação de empregos e investimentos. No entanto, é importante que as políticas econômicas sejam bem direcionadas para manter esse crescimento e superar possíveis desafios que possam surgir no caminho.