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Emenda aprovada na OMS gera controvérsias ao não mencionar ataques de Israel aos hospitais durante conflitos internacionais.



No cenário internacional, uma emenda proposta por Israel gerou debates acalorados nas últimas semanas. Diplomatas de várias nações analisaram o texto e expressaram suas opiniões sobre o conteúdo apresentado.

A análise dos diplomatas indicava que a emenda, se abordasse apenas a questão dos reféns, poderia ser aceita sem muitos questionamentos. No entanto, a forma como estava redigida levantou preocupações, pois não mencionava os ataques de Israel aos hospitais na região.

O Itamaraty, órgão responsável pela política externa do Brasil, apontou falhas na redação da emenda. Segundo a avaliação do Itamaraty, a linguagem utilizada por Israel poderia gerar ambiguidades ao não descrever de maneira precisa as obrigações estabelecidas pelo direito internacional humanitário.

Diante desse cenário de discordância, a emenda foi submetida a votação e acabou sendo aprovada por uma margem estreita, com 50 votos a favor e 44 contra, incluindo o voto do Brasil. No entanto, vale ressaltar que 83 países optaram pela abstenção ou não estavam presentes para votar.

O embaixador do Brasil na Organização Mundial da Saúde (OMS), Tovar Nunes, explicou a posição do país em relação à emenda. Ele enfatizou que o Brasil defende a libertação dos reféns, mas também ressaltou a importância de todas as partes do conflito cumprirem as normas do direito internacional humanitário, incluindo a proteção de instalações médicas como hospitais.


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