Recentemente, atores de Hollywood estiveram em foco devido a uma greve que durou quatro meses no ano passado. O motivo por trás dessa greve foi a exigência por proteções legais contra o uso de suas imagens por meio de inteligência artificial (IA), levantando preocupações sobre a possibilidade de serem substituídos por versões digitais de si mesmos em produções cinematográficas e televisivas. As negociações envolveram estúdios de cinema e de streaming, como a Netflix, que parece estar ciente dos perigos da tecnologia no filme “Atlas”.
Em “Atlas”, filme ambientado em 2043 em uma Terra devastada pela inteligência artificial, Jennifer Lopez interpreta uma especialista em dados que se opõe ao uso da tecnologia. A trama acompanha sua jornada para capturar um robô humanóide que planeja exterminar os humanos, o que a leva a questionar seus princípios e a aliar-se a uma ferramenta de IA.
O filme, apesar de ser uma obra de ficção científica, lança luz sobre questões atuais e urgentes relacionadas à IA. A atriz Lopez comentou em uma videoconferência sobre a importância de refletir sobre o uso responsável da inteligência artificial. Ela destacou que, apesar de regulamentações terem sido criadas, os artistas continuam preocupados com os avanços da tecnologia.
“Atlas” é um exemplo do crescimento do gênero de filmes de ação com protagonistas femininas, como também observamos em outras produções recentes. Lopez expressou sua satisfação por interpretar uma heroína e salientou a importância de abrir espaço para mulheres e pessoas não brancas na indústria cinematográfica. Como uma das produtoras do filme, ela enfatizou seu compromisso em promover diversidade e inclusão no setor.
A trajetória de “Atlas” e seu impacto refletem não apenas a evolução do cinema de ação, mas também o papel essencial da representatividade e da inovação na indústria do entretenimento. A mensagem do filme instiga a reflexão sobre o futuro da inteligência artificial e o papel dos seres humanos em um mundo cada vez mais digital.
