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Aumento de internações por SRAG em crianças de até 4 anos preocupa autoridades de saúde no Rio de Janeiro.

Nesta quarta-feira (22), a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro divulgou dados preocupantes sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Vírus Respiratório. O panorama apresentado mostra um aumento nas internações por SRAG que não são causadas pela covid-19, com um foco especial nas crianças com até 4 anos de idade.

De acordo com a análise realizada pelo Centro de Inteligência em Saúde, o número de internações por SRAG pode ser ainda maior do que o registrado, levando em consideração os casos que não foram oficialmente reportados. O estudo abrangeu as semanas epidemiológicas entre 21 de abril e 11 de maio e utilizou um modelo estatístico chamado nowcasting para estimar o total esperado de casos para o período.

A superintendente de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde da secretaria, Luciane Velasque, ressaltou a importância da vacinação contra a Influenza, que é um dos principais vírus causadores de casos graves de síndrome respiratória. Ela alertou para a possibilidade de que o número de registros de internações esteja próximo ao limite máximo esperado, conhecido como canal endêmico.

O programa de vigilância também analisou os tipos de vírus mais comuns em diferentes faixas etárias dos pacientes internados e as solicitações de leitos feitas pelo Sistema Estadual de Regulação. As crianças menores de 4 anos continuam sendo o grupo com maior número de internações, sendo o Vírus Sincicial Respiratório e o Rinovírus os principais agentes infecciosos identificados.

Apesar do aumento nas internações por SRAG, houve uma queda nas solicitações de leitos para crianças dessa faixa etária, indicando uma tendência positiva. Além disso, o percentual de internações por SRAG entre pessoas com 80 anos ou mais também está em declínio, com predominância do vírus Influenza do tipo A e do Rinovírus.

Diante desse cenário, é essencial seguir as orientações das autoridades de saúde e manter a vigilância contra os diversos vírus respiratórios que podem causar complicações, especialmente em crianças e idosos. A vacinação e as medidas de prevenção continuam sendo fundamentais para evitar a propagação dessas doenças.

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