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Privatização é atacada em outras frentes
No último dia 15, uma liminar suspendeu o trâmite de um projeto em discussão na Câmara Municipal de Guarulhos (SP) ligado à transferência do controle acionário da empresa. O Tribunal de Justiça voltou atrás depois. Na capital, houve situação parecida no começo do mês.
Sanção a jato
Privatização ganhou ok da Câmara Municipal. Texto teve sanção veloz do prefeito na cidade de São Paulo. No dia 2, vereadores aprovaram com 37 votos a favor um projeto que mantém os serviços sob controle da empresa na cidade em caso de privatização. O texto foi sancionado minutos depois por Ricardo Nunes (MDB).
Aval de Câmara de São Paulo garantiu viabilidade econômica à privatização. Como a cidade representa 46% do faturamento da Sabesp, a venda de ações planejada pelo governo do estado deixaria de ser uma oferta interessante para alguma empresa privada se não incluísse a operação da capital.
Futuro contrato unificado foi aprovado por prefeitos esta semana. Em reunião com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na última segunda (20), representantes de 305 dos 375 municípios atendidos pela Sabesp concordaram com o novo texto, que deve valer a partir da privatização — prevista para junho.