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Senador Alexandre Giordano sob os holofotes por gastos com combustíveis e restaurantes
O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) tem sido alvo de atenção no meio político devido aos seus gastos significativos com combustíveis e refeições em restaurantes de alto padrão em São Paulo. Desde que assumiu o cargo de suplente de Major Olímpio, Giordano tem mantido um perfil discreto, mas as recentes revelações sobre suas despesas chamaram a atenção da imprensa e da opinião pública.
De acordo com um levantamento da Folha, os gastos com combustíveis do senador ultrapassam os R$ 336 mil, sendo suficientes para dar 17 voltas na Terra. Além disso, a média mensal de gastos com combustível chega a cerca de R$ 9.000, o que permitiria cruzar o país quatro vezes por mês, do Oiapoque ao Chuí.
Apesar das polêmicas em torno desses gastos, Giordano defende a legalidade das despesas, afirmando que não utiliza toda a verba disponibilizada e que o STF já arquivou questionamentos anteriores sobre o assunto. No entanto, há questionamentos sobre a falta de detalhamento completo dos gastos ao longo de três anos, com informações limitadas no site do Senado que misturam diversas categorias de despesas.
O senador também vem sendo criticado pelos altos gastos com alimentação em restaurantes renomados, como a churrascaria Varanda Grill e a churrascaria Rodeio, onde os valores das refeições são consideravelmente elevados. Essas despesas chamam a atenção pela predileção por estabelecimentos de luxo, o que tem gerado controvérsias em relação ao uso dos recursos públicos.
Em resposta às críticas, Giordano argumenta que os gastos estão dentro da legalidade e que os veículos particulares são utilizados visando economia e praticidade. Ele também destaca que as despesas com combustíveis e alimentação estão relacionadas ao exercício de suas atividades parlamentares e que há transparência quanto aos registros dos gastos.
Embora as justificativas do senador sejam apresentadas, as revelações sobre seus gastos continuam gerando debates e questionamentos sobre a conduta dos parlamentares em relação ao uso dos recursos públicos.