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Ministério lança Programa Pafe para fortalecer povos e comunidades tradicionais a partir de junho, visando inclusão e sustentabilidade produtiva.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) surpreendeu a população ao anunciar o Programa de Apoio e Fortalecimento ao Etnodesenvolvimento (Pafe) durante o 2º Ato Aquilombar em Brasília na última quinta-feira (16). O objetivo desta nova política pública é promover a inclusão e sustentabilidade produtiva de povos e comunidades tradicionais, buscando criar oportunidades para essas populações que muitas vezes são marginalizadas.

As ações do programa têm previsão para iniciar em 3 de junho e contemplam uma série de medidas. Entre elas estão a elaboração de planos de gestão territorial e ambiental, abertura de crédito e financiamento para iniciativas desses grupos, assistência técnica, extensão rural e capacitação em gestão para ajudar na formação de grupos produtivos. Um dos pontos mais interessantes é que o programa será financiado com recursos do MDA, garantindo a sustentabilidade a longo prazo.

A Secretaria de Territórios e Sistemas Produtivos Quilombolas e Tradicionais será a responsável por coordenar as ações, que serão monitoradas pelo Comitê Permanente dos Povos e Comunidades Tradicionais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável. Essa estrutura organizacional foi pensada para garantir o sucesso e a eficácia das medidas propostas pelo Pafe.

A portaria do programa, publicada nesta segunda-feira (20) no Diário Oficial da União, destaca a importância de fomentar planos e projetos que visem à geração de renda a partir da agricultura familiar, conectando as populações tradicionais com seus territórios e valorizando suas técnicas ancestrais de produção. Essa valorização da cultura e dos saberes tradicionais é fundamental para o desenvolvimento sustentável dessas comunidades.

Com metas bem definidas, como a qualificação das cadeias produtivas, a disseminação de conhecimento dos saberes tradicionais e a articulação de investimentos de governos, sociedade civil e organismos internacionais, o Pafe promete ser uma iniciativa transformadora e inspiradora para as populações tradicionais do Brasil. Agora é aguardar para ver os resultados e impactos positivos que essa nova política pública poderá trazer para esses grupos tão importantes para a diversidade cultural do país.

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