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Após período de mobilização, greve das escolas técnicas de São Paulo chega ao fim.

Nesta segunda-feira (21), encerrou-se a greve dos professores técnicos no estado de São Paulo, após uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps) durante a noite. A categoria decidiu pelo fim da mobilização após quase duas semanas de paralisação.

O Centro Paula Souza (CPS), órgão vinculado ao governo estadual e responsável pelas Etecs e Fatecs, informou que todas as aulas perdidas durante a greve serão repostas. Além disso, a revisão das diretrizes do Plano de Carreiras e Salários, uma das demandas dos professores, será debatida nas unidades da instituição.

Durante o período de paralisação, o Sinteps realizou diversas manifestações e reivindicações trabalhistas, incluindo a exigência do pagamento imediato do Bônus Resultado e a valorização da carreira dos professores. O sindicato afirmou que continuará mobilizado para defender os interesses da categoria e não descarta retomar a greve caso as propostas não sejam avaliadas pelo governo do estado.

A greve dos professores técnicos teve início em 8 de agosto e gerou impactos nas atividades educacionais em todo o estado. Os professores reivindicavam melhores condições de trabalho e valorização salarial.

O encerramento da greve foi resultado de negociações entre o Sinteps e o governo do estado. A assembleia realizada pelo sindicato na noite de segunda-feira foi o momento em que a categoria decidiu, por maioria, que era o momento de encerrar a mobilização.

A reposição das aulas perdidas durante a greve será um desafio para as instituições de ensino, que terão que encontrar maneiras de cumprir o conteúdo previsto no calendário letivo. A revisão das diretrizes do Plano de Carreiras e Salários também promete ser um tema de discussão importante nas unidades do Centro Paula Souza.

Ainda não há informações conclusivas sobre como o governo do estado avaliará as propostas apresentadas pelo Sinteps. O sindicato segue mobilizado e atento às negociações, prontos para retomar a greve caso seja necessário.

É importante ressaltar que a greve dos professores técnicos é uma expressão da insatisfação de uma categoria que desempenha um papel fundamental na formação profissional dos jovens paulistas. A valorização desses profissionais é essencial para garantir a qualidade da educação oferecida pelas Etecs e Fatecs.

Futuramente, será necessário acompanhar o desdobramento das negociações entre o Sinteps e o governo do estado, bem como os impactos da greve na reposição das aulas e no cumprimento do calendário letivo. O Sinteps continuará trabalhando para garantir os direitos dos professores técnicos e buscar melhorias nas condições de trabalho.

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