Debate confirma maioria contrária à liberação das drogas, afirma Girão.
Um desses casos citados pelo senador foi o da médica Thallita Fernandes, de apenas 28 anos, que foi brutalmente esfaqueada enquanto dormia pelo seu namorado. O agressor confessou ter tido um lapso de memória após fazer uso de cocaína e ecstasy no dia do crime. Outro exemplo mencionado foi o trágico assassinato de quatro crianças na creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, em abril deste ano. De acordo com o inquérito policial, o assassino era viciado em drogas e havia tido alucinações no dia do crime, conforme confirmado pelo depoimento emocionado de sua própria mãe.
Girão reforçou a importância da prerrogativa dos parlamentares em decidir sobre a descriminalização das drogas e acusou o STF de “atentar contra a independência dos três Poderes da República, pois invade ostensivamente a competência exclusiva do Poder Legislativo de legislar”.
O senador destaca que, nesse assunto específico, o Congresso Nacional tem atuado de forma positiva e em consonância com a vontade da maioria da população brasileira, mencionando um percentual de aproximadamente 80% de brasileiros que seriam contrários à legalização das drogas, segundo ele.
Além disso, Girão convida as pessoas a conferirem as declarações dos participantes do debate promovido no Senado, pois essas representariam a opinião geral, também expressa em pesquisas de diversos institutos. Ele recomenda especialmente o depoimento de Dona Célia, uma mãe que dedica sua vida a resgatar outros jovens das drogas após perder seu próprio filho para o vício.
É importante destacar que o conteúdo deste texto foi reproduzido autorizadamente pela Agência Senado, desde que haja a citação da Agência.