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Ministério da Saúde define esquemas de vacinação prioritária em abrigos do RS para proteção contra doenças após enchentes

O Ministério da Saúde divulgou uma série de orientações sobre os esquemas de vacinação em abrigos no estado do Rio Grande do Sul, em decorrência das recentes enchentes e inundações que impactaram a região. O foco principal das recomendações é priorizar a imunização contra a influenza, a covid-19, o tétano, a hepatite A e a raiva, visando proteger tanto os moradores dos abrigos quanto os profissionais e voluntários envolvidos nas ações de resgate e assistência.

A pasta ressaltou a importância de analisar criteriosamente quais vacinas seriam mais adequadas para o contexto das enchentes, visando minimizar o risco de ocorrência de doenças imunopreveníveis. Dentre as orientações, destaca-se a abertura da vacinação contra a covid-19 para todas as pessoas com esquema vacinal incompleto, assim como a priorização da imunização com componentes tetânicos para equipes de busca e salvamento e vítimas com ferimentos.

A estratégia de imunização contra a gripe também foi destacada, sendo direcionada para socorristas, população resgatada com ferimentos, gestantes em abrigos e puérperas. Além disso, foram estabelecidas diretrizes para a vacinação contra o tétano, hepatite A e raiva, considerando grupos específicos e recomendações do Programa Nacional de Imunizações.

Para garantir o registro adequado das doses aplicadas, o Ministério da Saúde orientou o uso da Coleta de Dados Simplificada (CDS) em estabelecimentos de saúde sem conexão de internet. A divulgação constante e clara das unidades de saúde em funcionamento e das atividades de imunização foi enfatizada como fundamental para o sucesso da campanha de vacinação nos abrigos do Rio Grande do Sul.

Diante do cenário de emergência ocasionado pelas enchentes, a ação coordenada do Ministério da Saúde e das autoridades locais é essencial para garantir a proteção da população afetada e prevenir a propagação de doenças infecciosas. A vacinação em abrigos torna-se, assim, uma medida crucial para promover a saúde e a segurança dos cidadãos diante de situações de desastre natural.

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