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Novo depoimento em caso de homicídio envolvendo refugiado cubano
O cubano Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, está envolvido em um caso de homicídio que chocou o Rio de Janeiro e que ganha novos desdobramentos. Ele vai prestar um novo depoimento à Polícia Civil na próxima terça-feira (30/01) e, segundo seu advogado, ele deve revelar detalhes sobre o assassinato do galerista americano Brent Sikkema, ocorrido há cerca de duas semanas.
De acordo com o advogado Greg Andrade, Triana Prevez manifestou arrependimento e se mostrou disposto a contribuir com a investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), inclusive revelando se o crime foi cometido a mando de alguém. “Se esse ‘tudo’ envolve se houve mando, como foi, qual a arma, por que e a motivação, vai ser com ele no dia do depoimento”, explicou Greg.
Segundo a defesa, Alejandro Triana decidiu falar sobre seu envolvimento na morte ao ser confrontado com as provas produzidas pela investigação. Ele pode, pela primeira vez, assumir que matou Brent Sikkema.

Passado e carreira
Alejandro Triana, refugiado no Brasil desde 2022, já serviu nas tropas especiais de Cuba e fala três línguas: espanhol, português e inglês. Além disso, ele já escreveu três livros, um deles publicado, intitulado “Reflexões cinzentas do amor” com 92 páginas. Outras áreas de atuação de Triana incluem lecionar veterinária e trabalhar como guia de turismo no Rio de Janeiro.
Investigações sobre a morte
A Polícia Civil investiga o assassinato de Brent Sikkema como latrocínio, uma vez que cerca de 40 mil dólares foram levados do imóvel na noite em que ele morreu. O suspeito, Alejandro Triana, foi preso em Minas Gerais e negou qualquer participação no crime, mas confrontado com as provas, está disposto a revelar mais informações no novo depoimento.
Brent Sikkema já estava desacordado quando sofreu cerca de 18 golpes de faca, segundo a perícia. A polícia não descarta nenhuma linha de investigação, inclusive a possível participação do marido de Sikkema no crime, enquanto este está em Cuba. A motivação para o assassinato seria financeira, apesar do ambiente instável de divórcio e lutas pela guarda do filho.
Este caso, que comove o Rio de Janeiro, terá mais um capítulo importante na próxima terça-feira, com o novo depoimento de Alejandro Triana. A polícia espera que mais luz seja jogada sobre os detalhes do crime que chocou a cidade e a comunidade artística e, talvez, se confirme o envolvimento direto do refugiado cubano.
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