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Comissão promove debate sobre assistência ao parto em ambientes fora dos hospitais, visando garantir melhores cuidados e segurança para as gestantes.

No dia 14/08/2023, às 16:20, a Comissão Especial sobre Violência Obstétrica e Morte Materna da Câmara dos Deputados irá promover uma audiência pública para discutir a assistência ao parto em ambientes não hospitalares. A solicitação para realização desse debate foi feita pela deputada Sâmia Bomfim, do Psol-SP. A deputada ressaltou que o cenário de violência obstétrica é constante, enquanto um bom atendimento obstétrico é considerado raro e não faz parte da rotina da assistência ao parto.

Dentre os convidados para a audiência estão a enfermeira obstetra Sabrina Seibert, a médica ginecologista e obstetra Melania Amorim, a médica pediatra Raquel Aparecida de Paula e a coordenadora do Grupo Curumim, Paula Viana. A expectativa é que esses profissionais possam contribuir com suas experiências e conhecimentos para o debate.

O debate está marcado para acontecer às 15 horas, porém o local ainda será definido e divulgado posteriormente. Será uma oportunidade para discutir diferentes pontos de vista e buscar soluções para melhorar a assistência ao parto em ambientes não hospitalares.

A violência obstétrica é um tema que tem ganhado cada vez mais destaque, pois muitas mulheres têm relatado experiências traumáticas durante o parto. É fundamental que sejam criadas políticas públicas e ações que garantam um atendimento humanizado e respeitoso para todas as gestantes.

A assistência ao parto em ambientes não hospitalares tem se mostrado uma opção cada vez mais procurada por mulheres que desejam ter um parto mais natural e respeitoso. No entanto, é importante que esses locais estejam preparados e capacitados para oferecer um atendimento seguro e de qualidade, garantindo todos os cuidados necessários para a mãe e o bebê.

A audiência pública é uma oportunidade para debater e buscar soluções para aprimorar a assistência ao parto em ambientes não hospitalares, garantindo que as gestantes tenham acesso a um atendimento de qualidade e respeitoso. É fundamental que sejam ouvidas as experiências e opiniões dos profissionais da área, além de contar com a participação ativa da sociedade civil, para que juntos possamos construir uma assistência obstétrica mais humanizada e segura para todas as mulheres.

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