O enterro de Eloah será realizado na segunda-feira, na Ilha do Governador.
Os parentes que estiveram presentes no IML demonstraram um profundo abalo com a morte da pequena Eloah, que ocorreu na manhã de sábado (12). A menina foi atingida por um disparo de arma de fogo enquanto brincava em seu quarto, na comunidade conhecida como Cova da Onça, situada no Morro do Dendê. A mãe, Claudia da Silva Souza, lamentou a perda da filha, descrevendo-a como uma criança cheia de alegria e vivacidade.
O trágico episódio ocorreu durante um conflito instaurado pela chegada de policiais militares para debelar uma manifestação dos moradores, que protestavam contra a morte de Wendel Eduardo, um jovem de apenas 17 anos, ocorrida mais cedo em uma ação da PM na região do Dendê.
A morte de Eloah Passos chocou a população do Rio de Janeiro e chamou a atenção para a violência que assola as comunidades cariocas. Os moradores envolvidos na manifestação clamam por justiça e cobram uma apuração rigorosa sobre o caso, exigindo que os responsáveis sejam devidamente punidos.
O triste acontecimento reforça a urgência na busca por soluções efetivas para o combate à violência nas comunidades do Rio de Janeiro, bem como a necessidade de uma atuação mais responsável das forças de segurança do Estado. A vida de inocentes como Eloah não pode mais ser ceifada impunemente, e cabe às autoridades garantir a proteção e a integridade das crianças e dos demais cidadãos que vivem nessas localidades afetadas pela criminalidade.
É necessário que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam e que a justiça seja devidamente aplicada, trazendo um pouco de conforto e alívio para a família enlutada. Enquanto isso, a sociedade clama por mais segurança, menos violência e um futuro mais promissor para todos, principalmente para as crianças, que merecem viver em um ambiente seguro e propício ao desenvolvimento saudável.
