Índice Geral de Preços (IGP-M) fecha 2023 com queda histórica de 3,18%, marcando menor inflação do aluguel da série.

O IGP-M é popularmente conhecido como a “inflação do aluguel”, devido ao seu uso frequente no cálculo dos reajustes anuais. Ele é calculado com base em três grupos de preços – para o produtor, para o consumidor e para a construção civil, sendo o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) a maior influência na sua composição.
Em 2023, o IPA registrou uma queda de 5%, a menor taxa da série histórica, sendo que as principais contribuições para a deflação vieram da soja (-21,92%), milho (-30,02%) e óleo diesel (-16,57%). Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que afeta diretamente as famílias, teve um aumento de 3,4%, com as maiores influências vindo da gasolina (11,08%), plano de saúde (10,36%) e aluguel residencial (7,15%). Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) encerrou o ano com alta de 3.32%.
Apesar de ser conhecido como a inflação do aluguel, a queda do IGP-M não garante necessariamente que os contratos de aluguel serão reajustados para baixo. Alguns contratos incluem a expressão “reajuste conforme variação positiva do IGP-M”, o que significa que só haverá reajuste se o índice for positivo.
Esses resultados do IGP-M têm impactos diretos na economia, influenciando diretamente no custo de vida das famílias e nos reajustes contratuais. Portanto, é importante manter-se atento às flutuações do índice e às suas consequências no mercado financeiro e na vida cotidiana.